sexta-feira, 7 de outubro de 2016

DÉDALO E ICARO



DÉDALO e ICARO

Dédalo (pai) e Ícaro (filho) foram condenados por Zeus e exilados na Ilha de Creta. Foi assim. Dédalo pai, renomado inventor e discípulo de Hermes (o deus mensageiro), realizava seu trabalho em Atenas até que certo dia começou a temer que seu ajudante e sobrinho Talo lhe sobrepujasse no ofício. Enciumado, Dédalo atirou o jovem do alto da Acrópole, matando-o.

Por esse crime Dédalo foi condenado ao exílio, juntamente com seu filhoÍcaro, partindo para a ilha de Creta, reino de Minos, onde realizou muitas obras sendo a mais célebre o Labirinto, onde fora confinado o Minotauro. 

Os dois ali permaneceram encarcerados e sem alternativa de fuga até que Dédalo fabricou dois pares de asas artificiais amarrando as penas caídas das gaivotas que sobrevoavam o labirinto e colando-as a seguir com grossa camada de cera de abelhas. Alçaram vôo juntos, deixando o cárcere para trás.

Ícaro, porém, empolgado com o fato de conseguir voar, esqueceu-se da recomendação prévia do pai, ou seja, de não voar tão rente ao sol, pois o calor derreteria a cera, ao aproximar-se em demasia do sol, nem tão rente ao mar, pois a umidade deixaria as asas mais pesadas levando-o a cair no mar. Inebriado pela sensação das alturas, cada vez mais o jovem Ícaro se acercava do sol até que, a cera que fixava as asas começou a se derreter e Ícaro despencou dos céus ao mar Egeu, morrendo afogado.




http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=299
 
 

HÉRCULES E A HIDRA DE LERNA

Segue mais uma história da mitologia grega.

Hércules e a Hidra de Lerna

Hércules foi incumbido de doze trabalhos, dentre eles, matar Hidra, o monstro de nove cabeças que trazia pânico à cidade de Lerna. Mas antes de enfrentar o monstro, Hércules recebe uma mensagem de seu mentor: - " É ajoelhando que nos levantamos; é nos rendendo que conquistamos; é desistindo de algo que o ganhamos". 

Hércules parte em busca do monstro que se esconde numa caverna escura, de noite perpétua, à margem de um pântano de águas estagnadas; e simboliza uma parte de nós que permanece oculta e resiste à iluminação. 

Hércules chega ao covil da Hidra e atira flechas flamejantes ao esconderijo do monstro. Indignada, Hidra emerge do seu covil com ímpeto vingativo - da mesma forma, também nos sentimos assim quando situações nos obrigam a confrontar a besta que existe em nós ou a besta que existe nas pessoas à nossa volta.

Hércules tenta esmagar as cabeças de Hidra mas cada vez que corta uma cabeça outras surgem - da mesma forma quando tentamos destruir nossas emoções bestiais, elas continuam aparecendo. Finalmente Hércules se lembra da mensagem de seu mentor: "é se ajoelhando que nos levantamos". 

Hércules se ajoelha no pântano e levanta o monstro á luz do dia e ela perde seu poder. Então ele corta-lhe as cabeças que não renascem mais. Porém nada disso acontece, senão enfrentarmos o lado bestial que vive em todos nós.



http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br/search/label/Mito%3A%20Hercules%20e%20a%20Hidra%20de%20Lerna

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A CAIXA DE PANDORA

Olá!! 
Postando a terceira história da mitologia grega. 

Galerinha do 6º ano, lembrem-se que amanhã será realizada a atividade na sala e vocês precisarão conhecer as histórias que estão no blog.

A CAIXA DE PANDORA

A caixa de Pandora é um mito grego no qual a existência da mulher e dos vários males do mundo são explicados. Tudo começa quando Zeus, o deus de todos os deuses, resolveu arquitetar um plano para se voltar contra a ousadia de Prometeu – que entregara aos homens a capacidade de controlar o fogo. Para tanto, Zeus decide criar uma mulher repleta de dotes oferecidos pelos deuses e a oferece a Epimeteu, irmão de Prometeu.

Antes disso, Prometeu recusou a jovem Pandora de Zeus temendo que ela fizesse parte de algum plano de vingança da divindade roubada. Ao aceitar Pandora, Epimeteu também ganhou uma caixa onde estavam contidos vários males físicos e espirituais que poderiam acometer o mundo. Desconhecedor do conteúdo, ele foi somente alertado de que aquela caixa não poderia ser aberta em nenhuma hipótese. Com isso, o artefato era mantido em segurança, no fundo de sua morada, cercado por duas gralhas barulhentas.

Aproveitando de sua beleza, Pandora convenceu o marido a se livrar das gralhas que lhe causavam espanto. Após atender ao pedido da esposa, Epimeteu manteve relações com ela e caiu em um sono profundo. Nesse instante, não suportando a própria curiosidade, Pandora abriu a caixa proibida para espiar o seu conteúdo. Naquele momento, ela acabou libertando várias doenças e sentimentos que atormentariam a existência do Homem no mundo. Zeus assim concluía o seu plano de vingança contra Prometeu.

Logo percebendo o erro que cometera, Pandora se apressou em fechar a caixa. Com isso, ela conseguiu preservar o único dom positivo que fora depositado naquele recipiente: a esperança. Dessa forma, o mito da Caixa de Pandora explica como o Homem é capaz de manter-se perseverante mesmo quando as situações se mostram bastante adversas. Além disso, esse mesmo mito explora a construção da identidade feminina como sendo marcada pela sensualidade e o poder de dissimulação.


http://brasilescola.uol.com.br/mitologia/a-caixa-pandora.htm

terça-feira, 4 de outubro de 2016

GUERRA DE TROIA


Olá 6º ano!
A história de hoje é sobre a Guerra de Troia.

OBS.: Lembrem-se que na próxima quina-feira serão sorteados os alunos para contar as histórias para a turma.


Descrita pelas narrativas de Homero, a Guerra de Troia ocorreu da seguinte maneira:

Eis que um dia, três deusas do Olimpo, lugar onde moravam as divindades gregas, decidiram disputar qual delas era a mais bela. As concorrentes eram: Afrodite, deusa do amor; Atena, deusa da sabedoria; e Hera, esposa de Zeus, o principal deus. Caberia a um juiz, um jovem rapaz da cidade de Troia (localizada na Ásia Menor) chamado Páris, a decisão.

A disputa entre as deusas estava acirrada e cada uma delas queria ganhar. Logo, as três trataram de oferecer presentes a Páris. Hera prometeu um reinado; Atena, torná-lo o mais sábio dos homens e, por fim, Afrodite, decidindo lhe gratificar com a mulher mais bela do mundo. A decisão para Páris estava difícil. Ele deveria escolher entre o poder, a inteligência e o amor.

A escolha foi pela mulher mais bela. Então, premiou Afrodite com uma maçã. O problema dessa história é que a mais bonita dentre as mulheres se chamava Helena, já casada com Menelau, rei grego. Entretanto, a deusa não deixou de cumprir sua promessa. Afrodite ajudou Páris a ficar com Helena, levando-a para Troia.

Esse acontecimento causou graves consequências. Menelau recebeu auxílio de todos os chefes gregos, que se prontificaram a juntar tropas e rumar para a Troia em busca de sua conquista. Isso gerou uma guerra que duraria dez anos.

Dentre os gregos, havia muitos heróis, fortes e destemidos guerreiros e líderes como: Ajax, Diomedes e o rei Agamenon, comandante dos gregos-aqueus. Contudo, o mais belo e forte dentre todos os outros era Aquiles. Para ele, foram oferecidas duas opções pelos gregos: morrer de velhice depois de uma vida comum e igual a de outras pessoas, ou morrer jovem, mas coberto de glórias. Aquiles decidiu pela vida curta e cheia de emoções memoráveis, ou seja, queria se tornar imortal pelos seus feitos.

Lutando com intensa bravura, Aquiles matou Heitor, principal herói troiano. Todavia, esse guerreiro, apesar de suas primorosas qualidades, também possuía um ponto franco: o famoso calcanhar de Aquiles. Eis que quando ainda bebê, o guerreiro foi banhado por sua mãe em um rio mágico, que a partir daí, deixava seu corpo totalmente protegido de qualquer ataque. Porém, sua mãe o segurava pelos calcanhares para mergulhá-lo no rio, ou seja, essa era a única parte desprotegida de seu corpo.

Sabendo que esse era seu ponto fraco, o covarde Páris atirou uma flecha envenenada justamente nesse lugar. Aquiles, apesar ter morrido por conta desse ataque, conseguiu o que mais almejava: morrer jovem, mas glorioso.

No final da guerra, quando os gregos já se encontravam completamente exaustos, Ulisses mostrou que a vitória não estava do lado da força, mas da inteligência. Então, teve a seguinte ideia: construir um enorme cavalo de madeira que seria deixado de presente para os troianos, enquanto, hipoteticamente, os gregos embarcavam nos navios de volta para casa. E é exatamente desse contexto que surge a expressão, advinda dos tempos de Homero, “presente de grego”.

Sem desconfiar da estratégia, os troianos pegaram o cavalo e o puseram para dentro dos muros da cidade. Durante a madrugada, enquanto dormiam após a comemoração da imaginada fuga dos gregos, os guerreiros, que estavam escondidos dentro do monstruoso cavalo, resolveram atacar. Em absoluto silêncio, mataram as sentinelas que guardavam o portão da cidade e a abriram para a entrada dos companheiros que haviam retornado. Conforme o plano de Ulisses e depois de tanto tempo, os troianos finalmente foram dominados.


http://mitologia-grega.info/herois-e-lendas-mitologicas.html

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

MEDUSA

Olá galerinha do 6º ano! 

Vamos iniciar as atividades de leitura sobre a mitologia grega. A história de hoje é sobre a Medusa.


Medusa já foi uma mulher deslumbrante, que todos os homens da Grécia queriam possuir e todas as mulheres a invejavam. Mas medusa não podia se casar porque era sacerdotisa de Atena deusa da guerra e virgem, ela estava além dos desejos masculinos, por isso as servas do templo de Atena deveriam ser virgens. 

Poseidon, enlouquecido pelo desejo, violentou a sacerdotisa virgem dentro do templo de Atena. A inocência de Medusa foi roubada e sua vida mudaria para sempre. Por ter profanado o templo da deusa, Atena despertou sua ira, mas não sobre Poseidon (como deus masculino, o que ele fez não a surpreendeu) aos olhos de Atena era medusa quem devia ser castigada. 

Então a vítima se tornaria a acusada. Atena roga uma sentença arrasadora sobre Medusa e então, Medusa de bela se torna um monstro. Quem a olhasse se petrificaria. No mito, Medusa se tornou uma criatura chamada gorgona (grego antigo - horrível).

A mudança em sua aparência foi só o início do castigo, por causa do seu olhar petrificador, Medusa era um alvo. O guerreiro que a vencesse iria obter a maior arma de uma batalha, pois sua cabeça decepada ainda poderia petrificar. 

O herói Perseu recebeu a tarefa de matar Medusa, com o objetivo de entregar ao rei Polidete sua cabeça, para que este a presenteasse o rei de Pisa, Énomao, que assim lhe concederia a mão de sua filha, Hipodâmia. Ajudado por Atena e por algumas ninfas africanas, ele recebe um elmo que o torna invisível, um escudo de bronze para poder mirar a Górgona (Medusa)  sem ser petrificado e um par de sandálias aladas, que lhe permitem maior leveza e mobilidade. Assim ele vence os obstáculos e obtém a prenda desejada (cabeça da Medusa), a qual é protegida numa bolsa envolta em magia, a qual preserva Perseu e outros do olhar petrificador, que preserva seu poder mesmo depois da morte da divindade.

BOA LEITURA!!




http://mitologia-da-grecia.blogspot.com.br/2011/01/mito-da-medusa.html#axzz4M2CNiKcr

http://www.infoescola.com/mitologia-grega/mito-medusa/