segunda-feira, 21 de março de 2016

FONTES HISTÓRICAS - ATIVIDADE 6º ANO

TEXTO

O historiador e as fontes históricas

O historiador é a pessoa que estuda a História, estuda as experiências vividas pelas pessoas. Trabalha com temas e assuntos relacionados a acontecimentos que, em sua grande maioria, ocorreram muito tempo antes do nascimento dele e sua função é interpretar acontecimentos históricos.

Sem os acontecimentos, o historiador não pode produzir conhecimento; sem o historiador, os acontecimentos não teriam vida. Assim, o historiador escolhe, de acordo com a finalidade de sua pesquisa, os aspectos que irá estudar, as fontes que irá analisar, as opiniões que pretende discutir, os sentimentos que julga mais importantes.

Como se fosse detetive, o historiador analisa um acontecimento com base em fontes históricas, aceita ou recusa interpretações já existentes, colhe depoimentos e chega a uma conclusão.

Para realizar seus estudos o historiador faz uso de fontes históricas. Fontes históricas são os documentos que permitem ao historiador recontar e interpretar os fatos passados e reconstruir a história.

As fontes materiais escritas: Documentos escritos em tempos passados, mapas, cartas, diários, pergaminhos e jornais antigos também são fontes materiais escritas.

As fontes materiais não escritas: são objetos antigos, pinturas, fotografias, ferramentas, armas, roupas, esculturas. 

As fontes não materiais ou imateriais: músicas, lendas, língua e crenças. Uma importante fonte histórica podem ser os relatos orais, histórias transmitidas através de gerações.


ATIVIDADE 

Após a interpretação textual realizei uma atividade onde levei para a sala de aula vários objetos, como fotos antigas, revistas, livros, jornais, escova de cabelo, agenda, filme, cola, caixa de papelão, mapa, caneta, carta, caixa de remédio e caderno. Coloquei todo os objetos no centro da sala e cada aluno escolheu um objeto para classificar se era ou não uma fonte histórica e a qual fonte pertencia.

Está atividade facilitou a compreensão dos materiais que podem ser utilizados como documento pelo historiador.





quarta-feira, 9 de março de 2016

COMO ERA A VIDA NA IDADE MÉDIA

Olá galerinha do 7º ano. Nossa atividade de hoje será com base nesse texto sobre a Idade Média. 
Boa leitura e bom estudo!


Por mil anos, a Europa dividida em feudos foi controlada pela Igreja e por nobres. A Idade Média moldou o continente que dominaria o planeta, mas a vida era dura.

Sábado de um típico camponês na França do século 10 começa às 5 da manhã. Ele, a esposa e os quatro filhos acordam em sua casa de um único cômodo, comem mingau de pão e dão início à labuta. 

O pai e os mais velhos, de 12 e 14 anos, vão para o campo - a colheita de trigo e cevada está atrasada. A família passou os dois dias anteriores cumprindo o trabalho obrigatório nas terras do senhor feudal. Há muito o que fazer. A mãe e os mais novos, de 6 e 8 anos, vão lidar com a horta e as galinhas. Todos fazem uma rápida pausa para comer (sempre que possível, peixe). O batente só termina quando já está escuro. Eles dormem juntos, sobre um amontoado de palha, iluminados por velas de sebo e aquecidos por uma pequena fogueira no centro do cômodo. Descansam felizes. 

O dia seguinte é o único da semana em que a rotina árdua muda um pouco: seguem o comando dos sinos e vão à missa. Rezam por suas almas e são orientados mais a temer o diabo que a adorar a Deus. 

Assim viveram, durante dez séculos, 90% dos habitantes do Velho Continente. Do ponto de vista deles, a Idade Média foi uma época de contrastes sociais profundos, violência, doenças (a metade dos bebês não chegava aos 2 anos) e tímido avanço tecnológico, à mercê das intempéries da natureza. Nessa era de preces, pão e fuligem, as pessoas mais simples morriam cedo, comiam quando dava e se submetiam às determinações dos senhores e dos padres. Já a nobreza construía castelos, cobrava impostos pesados e devorava até 9 mil calorias diárias. Um singelo botão de ouro no vestido de uma dama equivalia a 140 dias de trabalho de um camponês. 

Limitadas a manter a casa e procriar, as mulheres são orientadas a aceitar os desejos do marido sempre que ele queira.A esposa do senhor feudal não tem maiores liberdades. Passa boa parte do dia em quartos fechados, a fiar, acompanhada somente por criadas. As saídas para os jardins são monitoradas de perto. 

A Idade Média é delineada pouco antes da data oficial de origem: 4 de setembro de 476, quando o imperador Rômulo Augusto é destronado. Desde os anos 300, a falta de controle de Roma sobre as províncias dava margem para as constantes invasões dos bárbaros - os estranhos povos do norte que não falavam latim. Moradores de áreas isoladas estavam sujeitos a ondas de saque permanentes. Na falta de um governo central forte, o jeito foi pedir ajuda aos ricos mais próximos. "No século 4, começa a surgir uma relação de dependência. Os camponeses oferecem tudo o que têm: a força de trabalho. Em troca, conseguem viver com o mínimo de paz", diz Paul E. Szarmach, diretor da Medieval Academy of America. Essas relações são mediadas por códigos de honra, obrigações claras, e acabam disseminadas. Normas de conduta são herdadas da seita judaica que havia se desenvolvido e ocupado corações e mentes do império. Entre os legados romanos incorporados pela Idade Média, o cristianismo é o mais marcante. 

Autor: Tiago Cordeiro | 01/04/2010.